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TITÃ - LUA DE SATURNO

    Titã, com 5150 km de diâmetro é o maior satélite natural de Saturno e o segundo maior de todo o Sistema Solar, depois de Ganimedes, lua de Júpiter, maior até que o planeta Mercúrio. Esta lua tem algo em especial, acredita-se que talvez seja o local mais apropriado a ter vida além da Terra, ainda não se conhece bem a composição da superfície, por causa da densa camada de nuvens, mas as evidências estão cada vez mais empolgantes. É a lua com a atmosfera mais densa do Sistema Solar, mais densa inclusive que a da Terra. Sobre a origem da neblina pensa-se que os hidrocarbonetos na alta atmosfera de Titã, resultem em reações da quebra do metano pela luz ultravioleta do Sol, produzindo uma camada opaca de neblina. Existem resultados recentes, dados coletados pela sonda Cassini mostra que o gás hidrogênio flui para baixo através da atmosfera de Titã desaparecendo na superfície, sugerindo que poderiam estar sendo inspirada por algum tipo de vida. Dados da sonda Cassini também revelam que Titã contém uma camada de água líquida sob sua crosta de gelo, enquanto a lua orbita o planeta, os pesquisadores visualizaram um movimento de compressão e extensão, e deduziram que, se Titã fosse formada inteiramente por rochas duras, a atração gravitacional de Saturno poderia causar “marés” de no máximo 1 metro de altura, porém, a sonda detectou saliências de até 10 metros de altura, o que sugere que Titã não seja feita de um material inteiramente sólido. Em Janeiro de 2005, foi lançada a sonda Huygens por entre a neblina, que tirou as primeiras fotografias da superfície de Titã, mas devido ao nevoeiro, e mesmo com fotografias, muito ficou por saber. Esta sonda levou consigo um milhão de mensagens de pessoas à volta do mundo. As mensagens foram enviadas pela Internet, gravadas em um CD e lançadas com a sonda em 1997, e poderão permanecer no solo titânico durante milhões de anos e serem descobertas por turistas espaciais do futuro. Titã, assim como a lua Europa e o planeta Marte, está no topo da lista dos corpos celestes onde se pode encontrar formas de vida primitiva. Daqui a 5 bilhões de anos quando o Sol ampliar 50 vezes o seu diâmetro, formando uma gigante vermelha, Titã vai receber a mesma quantidade de energia solar que a Terra recebe hoje, podendo hipoteticamente ser o refúgio da humanidade. Nas imagens, a primeira foto é da cor real de Titã, e a segunda foto foi tirada em infravermelho, ambas obtidas pela Cassini em 2011.

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